Viagem a Nova York - Parte 4
Passamos três noites hospedados em um hotel perto da Union Square, o Hotel 17. Embora simples, era limpíssimo, organizado e extremamente bem localizado. Depois de ficar nessa região, não voltaria a me hospedar no Midtown. Depois da nossa ida ao Les Halles, na segunda noite comemos no Chino's (Critics’ Pick), que ficava menos de um quarteirão do nosso hotel. Foi uma ótima descoberta da Érica, que achou este interessante lugar quando passávamos em frente, rumo ao metrô. Já falei sobre o seu radar de sobremesas, acrescente-se agora o radar de fine cuisine. É um lugar muito pequeno, que serve principalmente petiscos, ao estilo de bar. Agora em NY todos chamam isto de tapas, à moda espanhola. Na sua descrição, o Chino diz que serve “Asian tapas”. São porções menores, mas a preços bastante justos. Famintos, escolhemos costela de porco na grelha com gergelim e molho de ameixa, um Mahi Mahi, carne com erva cidreira, amendoim e coentro, e outras coisas que me fogem à memória. Ambos estavam de-li-ci-o-sos, uma agradável combinação de sabores, entre salgado e doce e forte e suave. Foram dos melhores pratos orientais que já provei. No cardápio, podem-se ver outras opções. Ficamos tentados a voltar, mas preferimos continuar nossas explorações nos dias que se seguiram.
Fomos também (claro, no dia seguinte) na Casa Mono (Critics' Pick), que ficava a meio quarteirão do hotel (City Bakery, Chino, Casa Mono – eu falei que o hotel era bem localizado...). A Casa Mono é um restaurante espanhol que serve – acertaram – tapas. Tivemos que fazer reserva, porque o lugar é minúsculo e ferve. Mas é muito bom. Pedimos pan con tomate, para começar. Depois pedi uma dorada, feita na grelha com um acompanhamento que não me recordo. A lembrança, contudo, é de uma experiência extremamente gratificante, principalmente regada ao bom vinho branco espanhol que tomamos. Encerramos com uma crema catalana, deliciosa. Já fiz uma nota mental para em uma próxima viagem anotar o que comemos em cada lugar, para melhor poder comentar posteriormente. Sem anotações, os detalhes ficam nebulosos, fica apenas a sensação.
Em ambos os lugares o atendimento foi muito bom. Os pratos sempre vieram rápido e corretos. A casa cheia faz com que os servers (termo politicamente correto para garçons e garçonetes) não tenham muito tempo para descrever os pratos, mas, na medida do possível, explicam um ou outro ingrediente ou curiosidade. É só não abusar. Uma curiosidade: na Casa Mono, ao nos despedirmos, a server retornou com um sonoro e simpático "Boa noite!". Provavelmente mais uma brasileira em NY.
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