Chernes, etc.
Confesso que meu gosto por peixes é relativamente recente. Passei a gostar das coisas marinhas graças à Érica, que criada em Salvador apreciava muito peixe. Comecei a comer aos poucos e hoje não só os provo como também compro e preparo. Um dos peixes que mais gosto é o cherne, parente da garoupa. Não é sempre que o meu peixeiro da feira de sábado o tem. Quanto tem, procuro preparar algo especial. Sábado passado comprei um pouco de camarão e estava examinando o que mais havia. Um dos ajudantes que já me conhece bem falou que naquele dia tinham uma espécie de cherne que não era muito frequente, e mais saborosa que o cherne habitual. Segundo ele, era um cherne serigado (ou cerigado). Não precisou muito para me convencer. Como o cherne tem uma carne muito saborosa e delicada, optei por apenas prepará-lo no forno, com azeite, um pouco de manjerona e alecrim frescos, e, claro, uma pitada de sal e pimenta do reino branca. Ficou interessante, especialmente porque os temperos foram bem sutis, valorizando o sabor suave do cherne. Quase por acaso, deixei o peixe no forno o mínimo possível. Isto o deixou ainda mais delicado, assado mas quase cru, algo que eu não havia feito com peixe ainda. Para acompanhar, preparei um creme de mandioca bem suave, também, temperado com um pouco de sálvia fresca e cebolinha. Quebrando esta suavidade toda, fiz ainda um refogado de vagem, com toques orientais. É a única receita que estou postando, porque o resto não teve muita ciência. O jantar foi acompanhado por um argentino Reserva Nieto Chardonnay, bem decente. Sei que um sauvignon blanc seria uma combinação melhor, mas estávamos com vontade de tomar chardonnay...
Ingredientes:
Modo de fazer:
Nenhum comentário:
Postar um comentário