Desastres na cozinha
Acabo de ler na Folha de S. Paulo de hoje que dois jornalismas americanos publicaram um livro sobre desastres na cozinha. Parece que já foi traduzido para o português, com o título "Chame o Chef". Os autores persuadiram renomados chefes em todo o mundo a dividirem alguma experiência desastrosa na cozinha. Parece que estão todos lá, do maluco Antony Bourdain (envolvendo drogas, lógico) ao astro catalão Ferran Adrià. É bom saber que nós anônimos e amadores não somos os únicos a pisar no tomate, literalmente. Eu já havia antecipado o meu desastre pessoal, na nota do dia 23/10, envolvendo a receita de tomate cru caprichada no alho ;-). Para me juntar aos mestres, vai um outro caso desastroso de minha autoria. Havíamos marcado um jantar em nossa casa para comemorar os aniversários de dois grandes amigos nossos, Marcos e Mônica. Seria o presente de aniversário deles. A entrada seria o creme de vieiras com lagosta (receita ao lado, na categoria "Receitas") e o prato principal um filé à poivre vert. Não tinha testado a receita ainda, afinal, é um prato bastante básico, qualquer um consegue fazer com o pé nas costas. Certo. Mais uma vez, segui a receita à risca. Mais uma vez, foi um desastre. Faltavam 20 minutos para os convidados chegarem, os filés já estavam grelhados, e o molho poivre vert um desastre de tão apimentado. A Érica já estava se arrumando para receber os convidados. Foi informá-la da boa nova. Confabulamos e lembramos que havia ainda um pouco de fungui seco chileno na despensa. Foi a solução. Hidratei os fungui em tempo recorde, piquei-os, refoguei-os na manteiga e acrescentei um pouco (bem pouco) do famígero molho apimentado. Coloquei o molho sobre os filés e ficou uma delícia. Ainda deu tempo de tomar banho e me vestir para receber os convivas. Ufa!
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